sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Na verdade qual é a veia Aorta?

                        

               Na verdade qual é a veia Aorta?


      A veia Aorta é veia que liga o cérebro ao coração e as outras partes do corpo.Se algo ou alguém aperta a veia Aorta você pode desmaia ou até mesmo morrer.Dela se derivam todas as outras artérias do organismo.


    A artéria aorta pode ser dividida em:
  • Aorta ascendente: é uma pequena porção desta artéria, que se inicia com a raiz da aorta (esta por sua vez comunica-se com oventrículo esquerdo do coração), e segue até a altura do ângulo esternal, onde se inicia o arco da aorta. São ramos da aorta ascendente as artérias coronárias direita e esquerda.
  • Aorta descendente: a porção terminal da aorta, vai do arco da aorta até seu final.
  • Aorta torácica: vai do arco da aorta até aproximadamente o nível da 12ª vértebra torácica, onde atravessa o hiato aórtico do diafragma e se torna a aorta abdominal. Emite vários ramos, classificados em parietais e viscerais.

Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Aorta

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Sinusite

                                                                 

                                              Sinusite 


      Sinusite é uma inflamação de veia respiratórias superiores conhecidas como seios paranasais  geralmente associada a um processo  infeccioso por vírusbactéria ou fungo mas que também pode estar associado a uma alergia ou a inalação de poluentes.
     Os seios paranasais são formados por um grupo de cavidades aeradas que se abrem dentro do nariz e se desenvolvem nos ossos da face. Sua frequência varia entre 1 e 15% das crianças e 1 e 40% dos adolescentes dependendo da região do mundo, sendo mais comum em regiões frias e com grandes variações climáticas.

Esta patologia pode se dividir em três tipos:
  1. Infecciosa: a sinusite neste caso tem características de dor na região dos seios da face, seguida de obstrução nasal, secreção purulenta e febre.
  2. Alérgica: apresenta dor nos ossos da face, ocasionalmente febre e vem com todos os sintomas comuns da alergia, coriza clara e abundante, obstrução nasal e crises de espirros. e também tosses abundantes.
  3. Traumática: causada por diferença de pressão. Por exemplo, durante viagens de avião ou mergulho. Suas características são a dor maxilar e pouca obstrução nasal.
Além disso elas são classificadas de acordo com o tempo que duram[3]:
  • Aguda: Duração de menos de 1 mês.
  • Sub-aguda: Duração entre 1 e 3 meses.
  • Crônica: Duração superior a 3 meses.
  • Aguda recorrente: 3 ou mais episódios por ano, com cada episódio durando menos de duas semanas.
Além da gravidade da doença, discutido mais adiante, a sinusite pode ser classificada pela cavidade nasal que afeta:


 Sintomas 

    Dor de cabeça forte
    Obstrução nasal
    Febre
    Coriza
    Espirros



  Diagnóstico 

O processo de diagnóstico se inicia e muitas vezes é suficiente com uma história clínica bem colhida, associada a um exame físico bem feito. A critério médico podem ser utilizados exames radiológicos, como o Raios x de Seios da Face, ou Seios Paranasais, destacando que para melhor identificação é recomendado uma tomografia computadorizada de Seios Perinasais.


terça-feira, 22 de janeiro de 2013

DNA

                                               

                                             DNA

Afinal o que é DNA?

      DNA é um composto organismo cujas moléculas que contêm as genéticas que coordenam o desenvolvimento e funcionamento de todos os seres vivos e de alguns vírus.
     Os segmentos de ADN que contêm a informação genética são denominados genes. O restante da sequência de ADN tem importância estrutural ou está envolvido na regulação do uso da informação genética.
     A estrutura da molécula de ADN foi descoberta conjuntamente pelo norte-americano James Watson e pelo britânico Francis Crick em 7 de Março de 1953, o que lhes valeu o Prêmio Nobel de Fisiologia/Medicina em 1962, juntamente com Maurice Wilkins.

domingo, 20 de janeiro de 2013

Como atenuar crises de alergia?


Como atenuar crises de alergia?


A alergia é uma resposta exagerada do sistema imunológico a uma ou mais substâncias estranhas ao organismo. Simples de entender, não? Quem sofre com crises constantes, no entanto, sabe que a resolução deste problema pode ser bem mais complicada.
Leia mais sobre alergias na Enciclopédia da Saúde
Sabe-se que a herança genética tem um papel importante nas alergias – a chance de uma pessoa desenvolver asma ou rinite quando os pais têm alergia é de 40%. Já os fatores que desencadeiam as crises, outra questão determinante, variam de pessoa para pessoa. É justamente aí que começa o problema.
Entre as causas mais comuns de alergia estão pólen, pelos de animais e, principalmente, ácaros. No Brasil, cerca de 90% dos quadros de alergia respiratória estão ligados a estes micro-organismos, que se desenvolvem em ambientes úmidos e escuros e estão comumente presentes em colchões, tapetes, almofadas, sofás, bonecos de pelúcia e roupas de camas.
Mesmo sem causar alergias respiratórias, agentes ambientais irritantes (produtos de limpeza, inseticidas, perfumes, fumaça e até variações de temperatura) podem agravar os sintomas e desencadear crises.
“Quando o alérgico entra em contato com determinados agentes ambientais, substâncias que causam pouca ou nenhuma irritação em pessoas sem alergia, o organismo reage de forma exacerbada, provocando sintomas como coceira, dificuldade para respirar e até choque anafilático”, explica Maria Teresinha Malheiros, alergista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, de São Paulo.
É importante destacar que a reação é individual, ou seja, nem todos os alérgicos são sensíveis às mesmas coisas. Por isso às vezes é tão difícil identificar o fator causador. E tem mais: no frio, a dificuldade em identificar o fator causador da alergia ganha um complicador extra, que é diferenciar a crise alérgica de uma gripe ou resfriado , condições de saúde típicas do inverno.
Os sintomas clássicos de uma crise alérgica respiratória são muito semelhantes àquelas de uma gripe: obstrução nasal, coriza, espirros e coceira no nariz, nos ouvidos, nos olhos e na garganta, que ocorrem por mais de dois dias consecutivos e por mais de uma hora na maior parte dos dias. Pode haver ainda tosse seca associada a pigarro, devido à descida de secreção do nariz até a garganta. Nos casos crônicos ou mais graves, há inclusive a possibilidade de perda de olfato e paladar.
É hora de procurar um médico quando a pessoa tem sua qualidade de vida afetada pelos sintomas (como faltas frequentes ao trabalho, redução da qualidade do sono e fadiga ao longo do dia com redução da produtividade) ou quando apresenta outros sinais sugestivos de complicações, orienta Natália Raye Maciel, otorrinolaringologista do Hospital Israelita Albert Sabin, do Rio de Janeiro, e membro da Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia.
Apesar de os fatores desencadeadores de uma crise alérgica serem diversos e entrarem em contato com a pessoa tanto por via respiratória quanto gastrointestinal ou pele, a solução para o problema é invariável: uma vez identificado o causador da crise alérgica, deve-se evitar o contato ou realizar um tratamento para redução da sensibilidade do organismo a ele.
“Para determinar os agentes causadores da alergia é importante relatar ao seu médico com qual frequência e em quais momentos surgem as crises” orienta Natália.
Quando os agentes não forem encontrados, podem ser determinados por meio de testes cutâneos com estimulação direta. Neles, o alergista expõe pequenas áreas da pele a diversas substâncias e avalia a reação posterior do corpo. Após o diagnóstico, é possível fazer tratamento mais direcionado com vacinas a fim de reduzir a frequência ou intensidade das crises.
Podendo surgir em qualquer etapa da vida e sem aviso prévio, as alergias não têm cura – e a demora em procurar tratamento pode agravar o quadro e dificultar o controle das crises.
“As mudanças bruscas de temperatura e o tempo seco característicos do inverno brasileiro são fatores desencadeantes das crises de alergia respiratória. Já a chuva, a umidade e a baixa insolação ajudam a criar um ambiente favorável para o desenvolvimento de ácaros” diz Maria Teresinha.
Além disso, no inverno as pessoas deixam a casa mais fechada e usam edredons, cobertores e agasalhos sem arejá-los. Tudo isso cria um ambiente favorável para o acúmulo de pó e o desenvolvimento de ácaros.
Para quem sofre com as crises, a boa notícia é que é possível controlar os sintomas de maneira significativa. O tratamento consiste em diminuir a ação dos fatores alérgicos e irritantes nos ambientes mais frequentados pelo paciente e no uso de medicamentos.
“No caso da rinite alérgica são usados medicamentos que diminuem o processo inflamatório, antialérgicos e descongestionantes. Para asma, são usados broncodilatadores e corticoides inalatórios. É importante lembrar que a automedicação pode levar a um agravamento dos quadros, por isso é imprescindível buscar atendimento médico” alerta a alergista.
Conheça os principais tipos de alergia
Respiratória: uma característica constante nesse tipo de alergia é a coceira constante nos olhos, no nariz e na garganta. A rinite alérgica causa obstrução e prurido nasal, “ataques” de espirro e secreção nasal clara constante. Já a asma gera falta de ar, respiração acelerada, ofegante e com chiado. Os fatores causadores e desencadeantes de ambas são os mesmos.  Leia mais sobre asma e rinite alérgica .
Atópica: as alergias atópicas ou da pele são caracterizadas por quadros de inflamação, coceira e esfoliação da pele, mas podem envolver muitos outros sintomas. Às vezes, é difícil descobrir o agente causador da crise. Ao perceber uma reação a um produto, ele deve ser tirado completamente do cotidiano do alérgico sempre que possível. Quem tem esse tipo de alergia deve usar produtos específicos para alérgicos.  Leia mais sobre alergias atópicas .
Alimentar: estas podem causar inúmeros sintomas, como coceira no corpo, urticária, vermelhão na pele e até crises respiratórias. Alguns alimentos causam reações características – com o camarão, por exemplo, a reação é imediata e pode chegar a choque anafilático. Quando a alergia surge na vida adulta e não causa uma reação exacerbada, é muito difícil identificar o agente causador. Um diário alimentar pode ajudar o médico a restringir o diagnóstico, mas podem ser necessários exames de laboratório.  Leia mais sobre alergias alimentares .
Evite crises alérgicas em casa:
  • Mantenha os ambientes em que se circula sempre limpos, iluminados e arejados
  • Limpe a casa com pano úmido em vez de varrer com vassoura
  • Retire do quarto elementos que acumulam poeira, como cortinas, bichos de pelúcia e tapetes
  • Limpe semanalmente o filtro do ar condicionado e as pás do ventilador
  • Troque a roupa de cama uma vez por semana
  • Não permita a entrada de animais de estimação nos quartos
  • Evite produtos químicos com cheiro, perfumes, etc.
  • Prefira roupas de algodão às roupas de tecidos sintéticos
  • Não use amaciante e enxague bem roupas, toalhas e lençóis, para retirar completamente os produtos de limpeza
  • Se não puder deixar de comprar os alimentos que causam alergia, separe-os em uma área específica do armário e da geladeira, para evitar consumi-los por engano
Você sabe o que fazer em caso de reação alérgica aguda? Veja como agir

O que é Asma?

O que é Asma?
Sinônimos: Asma brônquica, bronquite asmática
A asma é uma doença que causa inchaço e estreitamento das vias aéreas dos pulmões, causando dificuldade respiratória, falta de ar, aperto no peito e tosse.
ADAMBronquíolos são subdivisões dos brônquios que realizam trocas gasosas no organismo

Causas

A asma é causada por inflamação nas vias respiratórias. Quando ocorre um ataque de asma, os músculos ao redor das vias respiratórias ficam apertados e a parte interna das passagens de ar incha. Isso reduz a quantidade de ar que pode passar.
Em pessoas sensíveis, os sintomas da asma podem ser desencadeados pela inalação de substâncias que causam alergia (chamadas alérgenos ou desencadeadores).
Os desencadeadores comuns da asma incluem:
  • Animais (pelo ou caspa de animais domésticos)
  • Poeira
  • Mudanças climáticas (com mais frequência em clima frio)
  • Produtos químicos no ar ou nos alimentos
  • Exercícios intensos
  • Mofo
  • Pólen
  • Infecções respiratórias como o resfriado comum
  • Emoções fortes (estresse)
  • Fumo
Aspirina e outros anti-inflamatórios não esteroides (AINE) provocam asma em alguns pacientes.
Várias pessoas com asma têm um histórico pessoal ou familiar de alergias, como febre do feno (rinite alérgica) ou eczema. Outros não têm nenhum histórico de alergias.
Vejam o vídeo no site:http://www.minhavida.com.br/saude/temas/asma

sábado, 19 de janeiro de 2013

Rinite


Rinite

É gripe, sinusite, ou rinite alérgica?

O tempo seco e frio e as constantes mudanças na temperatura são algumas características do inverno que contribuem para o surgimento de diversas doenças respiratórias. A ordem é tirar cobertores, mantas, luvas, cachecóis dos armários, e se preparar para a mudança do tempo. O alto índice de doenças respiratórias nesta época do ano sempre gera confusão quanto ao tipo de doença a se tratar.
Quando chega o primeiro espirro, uma dúvida logo vem à cabeça: Gripe, sinusite ou rinite alérgica?
Resfriado
É causado pelo rinovírus, que pode ser adquirido através do contato do vírus com o revestimento interno do nariz. Isto acontece quando alguém contaminado entra em contato com alguém não contaminado e transmite o vírus, através do uso de objetos (quando, por exemplo, o contaminado utiliza um objeto como um copo ou colher, utilizado em seguida por alguém não contaminado), ou do toque (situação bastante comum é a do filho contaminado que através do toque ou do beijo no rosto da mãe, passa o vírus para ela). Os sintomas mais comuns são secreção nasal, voz anasalada, rouquidão e dores de cabeça. Os sintomas provocados pelo rinovírus usualmente são leves e não ultrapassam 7 dias.

Gripe

É uma doença infecciosa, causada pelo vírus Influenza, que se espalha muito facilmente pelo ar e que produz sintomas bem mais intensos que o resfriado comum.
Quando a pessoa com gripe espirra ou fala, gotículas com o vírus ficam dispersas pelo ar, prontos para contaminar outra pessoa que os inalar.
O vírus Influenza possui diversos “revestimentos” que se modificam constantemente. Isto faz com que o organismo tenha dificuldade de se defender.
A pessoa com gripe apresenta febre alta, dores musculares e de cabeça, cansaço e obstrução nasal. O ciclo da doença dificilmente ultrapassa dez dias, tempo que varia conforme o sistema imunológico do paciente.
Para o tratamento da gripe, recomenda-se repouso, alimentação balanceada e ingestão abundante de líquidos. O uso de descongestionantes nasais, analgésicos e antitérmicos deve ser administrado conforme orientação médica. Deve ser evitado o uso de antibióticos sem orientação médica.

Sinusite

Ocorre quando existe comprometimento dos seios da face (cavidades ocas e cheias de ar que todas as pessoas apresentam).
A sinusite costuma ocorrer conjuntamente com os quadro virais (resfriado comum e gripe) e resolve espontaneamente na maioria dos casos em até 10 dias.
Os sintomas mais marcantes são a obstrução e a congestão nasal, pressão e dor na face e nos dentes superiores, alteração do olfato e secreção nasal de cor variável. Além disto pode aparecer tosse e mau hálito.
O tratamento costuma ser o mesmo das gripes. Contudo, quando os sintomas ao invés de melhorar, pioram a partir do 4º – 5º dia, ou quando persistem por mais de 10 dias, pode ser indicação de complicação por bactéria. Nestes casos, pode ser necessário a utilização de medicamentos mais específicos receitados pelo médico. Em alguns casos os sintomas persistem mesmo com diversos tratamentos médicos. A avaliação do otorrinolaringologista é muito importante neste momento.

Rinite alérgica

É uma inflamação no revestimento interno do nariz e se caracteriza por quatro sintomas básicos: nariz entupido, secreção nasal tipo água de torneira, espirros e coceira no nariz.
Os sintomas são manifestados minutos após o contato com o alérgeno (substância que provoca a alergia) e ocorrem nos 2 lados do nariz.
Ao contrário da gripe, do resfriado e da sinusite, os pacientes não apresentam desconfortos como dores musculares, febre ou indisposições.
Os sintomas pode ocorrer de forma intermitente ou serem persistentes de acordo com o tipo de agente causador (ex: pó caseiro e pêlo da animais produzem rinite persistente; pólen produz rinite intermitente).
Para o tratamento da rinite alérgica, é indicada a limpeza do ambiente, para que sejam retirados os alérgenos.
Além disto, é necessário tratamento medicamentoso durante as crises e também preventivo. Alguns casos podem requer vacinas (imunoterapia) e cirurgias nasais (ex: cirurgia dos cornetos nasais). Deve ser evitado o uso de gotas nasais descongestionantes pois geram dependência química.

Proteja sua casa da Rinite

Evite tapetes, carpetes, cortinas e almofadas no quarto de dormir. Dê preferência a pisos laváveis e persianas que possam ser limpas com pano úmido;
Camas e berços não devem ser colocados junto à parede;
Evite mofo e umidade;
Evite bichos de pelúcia e estantes de livros no quarto;
Evite travesseiros de paina ou penas. Prefira os de espuma envolvidos em material plástico (napa);
Da mesma forma, faça uma capa para o colchão com um material que possa ser limpo com pano úmido;
Troque a roupa de cama e a fronha do travesseiro semanalmente.
Evite vassouras e espanadores de pó. Passe pano úmido diariamente nos móveis e ambientes antes do uso de aspirador de pó e, de preferência, duas vezes ao dia no dormitório;
Evite animais de pêlo. Os bichos de estimação ideais para pessoas alérgicas são peixes e tartarugas. Para quem não abre mão de seu cachorrinho ou gato, eles devem tomar banho ao menos uma vez por semana e não podem, de forma alguma, permanecer próximos à cama;
Evite desinfetante e produtos de limpeza com odor forte;
Verifique periodicamente as áreas úmidas da casa para evitar o surgimento do mofo.
Evitar o contato com a fumaça do cigarro.

Cuidados pessoais

Evite talcos e perfumes;
Evite banhos muito quentes. A temperatura ideal da água é a mesma do corpo, aproximadamente 36ºC;
Não fume dentro de casa;
Roupas pouco utilizadas devem ser arejadas e, se possível, lavadas antes de usar.
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/rinite/index.php

HISTÓRIA  DA  MEDICINA: Evolução e Importância

Sebastião Silva Gusmão
 
 
A ciência suprema é a história, pois é a única obra construída pelos homens.
Vico. Principi de una Scienza Nuova, 1725
 
 
 

A palavra história tem duplo sentido: processo histórico (história), e narração e discussão desse processo (a disciplina História). O processo histórico começou com a emergência da cultura no princípio do período paleolítico, uma vez que, com o surgimento da cultura, o homem passou a transmitir condutas não herdadas geneticamente. Até o surgimento da cultura valia para os pré-hominídios a máxima expressa por Darwin na Origem das Espécies: “a herança é a lei”. Com o acúmulo progressivo da bagagem cultural torna-se cada vez mais evidente o velho provérbio árabe: “os homens se parecem mais com sua época do que com seus pais”.

O processo histórico, entretanto, se torna objeto da História só à medida que transmite ao historiador informação sobre si mesmo. A História tem suas origens remotas nas cronologias da Mesopotâmia e do Egito, nos relatos da Bíblia e nas Histórias de Heródoto (484-425 a.C.), o “pai da História”.  Heródoto foi o primeiro a usar a palavra história (do grego, historie: inquirição) no sentido de pesquisa e relatório ou exposição dessa pesquisa.

Da mesma forma, tem-se registro desde o Paleolítico, por meio da paleopatologia (estudo das enfermidades que podem ser demonstradas em restos humanos procedentes de épocas remotas), de doenças e de tratamento destas doenças (medicina primitiva pré-histórica), como a trepanação craniana. Também, os documentos da Mesopotâmia e do Egito registraram a evolução da medicina arcaica, baseada na magia e no empirismo. Já a medicina como ciência, baseada na interpretação natural da doença, surge somente no século V a.C com Hipócrates (c. 460 – 375 a.C).

A disciplina História, tratada a princípio como história universal, foi dividida por assuntos, em virtude do acúmulo de conhecimentos. A medicina, por sua importância e interesse, despertou a atenção do próprio Heródoto e de Hipócrates.  A História da Medicina é a reconstituição do passado da ciência médica. É tão antiga quanto as artes de Asclépio, deus da Medicina, e de Clio, musa da História. Suas raízes estão no século de Péricles (século V a.C.), que viu nascer a História de Heródoto, e a Medicina de Hipócrates. Da própria Coleção Hipocrática, uma das raras obras científicas do período pré-socrático conservada, consta a primeira obra escrita sobre História da Medicina, intitulada Da medicina antiga1, onde afirma: “na arte médica é fundamental o princípio de que as conquistas, que constituem o patrimônio do passado, devem servir de base às investigações do presente”.

Escrito pelo site Sociedade Brasileira de História da Medicina
 Link:http://www.sbhm.org.br/index.asp?p=noticias&codigo=93